Como a Tecnologia incentiva a Criatividade (e vice-versa)

Como a Tecnologia incentiva a Criatividade (e vice-versa)

Estima-se que, até 2020, a internet terá conectado 5 bilhões de indivíduos no mundo. Um número assustador de certa forma não é mesmo?

Essa revolução na maneira como as pessoas se relacionam e trocam informações está alterando para melhor, sendo a maioria dos aspectos pertencentes ao cotidiano. 

Duas dessas mudanças estão especialmente interligadas: as transformações no ambiente de trabalho e seus reflexos na criatividade dos funcionários. Há alguns anos, os especialistas diziam que a criatividade estaria entre as três características do profissional do futuro. 

Porém, hoje já se fala que este seria o primeiro requisito dos profissionais disputados e valorizados pelas empresas. O objetivo, na contratação de um profissional com este perfil, é estimular esses talentos criativos a promover inovações.

Para entender mais um pouco sobre como a criatividade e as inovações tecnológicas estão interligadas confira esses tópicos importantíssimos abaixo: 

Estimular

Além de exigir, às empresas do futuro (e, cada vez mais, também as do presente) incentivam a criatividade de seus funcionários por meio de ambientes mais descontraídos, com áreas de lazer – como salões de jogos, lanchonetes e espaços de convivência para relaxamento – e livres de barreiras físicas, como paredes e portas, favorecendo a colaboração e o compartilhamento de ideias entre diferentes equipes.

O Google, por exemplo, está planejando construir uma nova sede com salas amplas e cujas poucas paredes poderão ser movidas de acordo com as necessidades de cada projeto. A Siemens está implementando um modelo parecido em várias de suas unidades desde 2010. Nele, os lugares fixos estão sendo substituídos por estações de trabalho, que podem ser usadas por qualquer pessoa. Isso faz sentido do ponto de vista econômico, já que cada vez menos os funcionários precisam estar presentes ao mesmo tempo na empresa.

Compartilhar

A crescente possibilidade de armazenar e acessar dados de qualquer lugar e a qualquer hora facilita a formação de equipes multidisciplinares. Profissionais de diferentes estados e países, com níveis de expertise e especialização distintos, poderão, cada vez mais, se encontrar virtualmente e trocar conhecimentos e experiências.

Em um artigo para a revista Forbes, o jornalista especializado em tecnologia Greg Satell usa o naturalista inglês Charles Darwin para ilustrar como a troca de conhecimento é fundamental ao desenvolvimento do processo criativo. A Teoria da Evolução da Espécie permaneceu incompleta durante meio século, pois o cientista não conseguiu determinar o mecanismo da hereditariedade, a genética. Essa informação foi descoberta pelo monge agostiniano austríaco Gregor Mendel, seu contemporâneo, logo após Darwin publicar a famosa obra. Trabalhando em projetos parecidos, nenhum dos dois chegou a conhecer as ideias do outro. Se vivessem num mundo digital, a história teria sido diferente.

Testar

A experiência de tentativa e erro é outra parte fundamental do processo criativo, que leva a um trabalho melhor. “Quanto mais produzimos, melhor ele fica”, escreveu o psicólogo Robert Weisberg no livro Creativity. Experimentar, tentar e refazer o mesmo trabalho diversas vezes será cada vez menos um problema, sobretudo financeiro, devido à ajuda de tecnologias digitais, como simuladores e impressoras 3D. De maneira virtual, cada ideia ou possibilidade pode ser testada inúmeras vezes antes de se transformar em uma peça ou máquina, por exemplo.

Durante o workshop high-tech Maker Space, os funcionários da unidade da Siemens em Munique, na Alemanha, puderam usar impressoras 3D, lasers e outras ferramentas de simulação para testar as ideias que surgiram inspiradas pelas palestras. 

O objetivo do exercício era motivar insights que, em algum momento, pudessem levar a novos projetos para a empresa. “O próprio fato de a criatividade ser cada vez mais necessária no trabalho da era digital já pode ser considerado um sinal de que esse tipo de ambiente estimula a criatividade”, escreveu o professor de economia da Universidade de Toronto Richard Florida no livro The Rise of the Creative Class.

FONTE INSPIRADORA DE CONTEÚDO:

http://patrocinados.estadao.com.br/o-que-o-brasil-quer/pessoas/como-a-tecnologia-incentiva-a-criatividade-e-vice-versa/

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